segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Há sempre uma alternativa a este OE
Porque me identifico com a sua maneira de pensar, deixo aqui um extrato, que através do link pode ser na totalidade.
"Não há alternativa? Há sempre alternativa mesmo com uma pistola encostada à cabeça. E o que eu esperava do meu primeiro-ministro é que ele estivesse, de forma incondicional, ao lado do povo que o elegeu e não dos credores que nos querem extrair até à última gota de sangue."
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Açores um dos 10 melhores destinos deste Verão
A revista National Geographic Magazine inclui os Açores entre os 10 melhores destinos do próximo Verão de 2011.
A escolha desta insuspeita revista aconselha os seus leitores a efectuarem viagens a 10 locais, situados em zonas que vão deste a Patagónia, Argentina, ao Canadá, Croácia, etc. Segundo a secção Fugas do jornal O Público, a "National Geographic Traveler" colocou os Açores na 8.ª posição, descrevendo-os como um "arquipélago intocado", onde a "remota localização ajudou a limitar o turismo e o desenvolvimento". O destaque vai para os ex-líbris naturais das ilhas açorianas, onde se podem encontrar "verdes montanhas vulcânicas, termas, montes cobertos de hortênsias e vinhas", mas não se esquecem as típicas cidades de casas brancas, os moinhos de vento e as estradas de paralelos.
A National Geographic dá ainda especial destaque a três ilhas - Terceira, Faial e São Miguel, e relembra o cozido das Furnas e a época das festas açorianas, com "numerosas procissões religiosas e eventos culturais".
O texto é ilustrado como uma imagem de banhistas nas piscinas naturais de São Lourenço, Vila do Porto, Santa Maria.
A lista contempla ainda Muskoka Cottage Country (Canadá), Patagónia (Argentina), Cardiff(Reino Unido), Arquipélago de Estocolmo (Suécia), Roatan (Honduras), Ístria (Croácia), Ilhas de San Juan e Mineápolis (ambos nos EUA).(foto retirada daqui)
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Uma opinião insuspeita
Artigo do New York Times fala em 'pressão injusta e arbitrária' sobre Portugal
Em artigo no New York Times de hoje, intitulado «O Resgate Desnecessário de Portugal», Fishman diz que o pedido de ajuda português, depois do irlandês e do grego, «deve ser um aviso a democracias em todo o lado», porque «não é realmente sobre dívida».
«Portugal teve um forte desempenho económico nos anos 1990 e estava a gerir a sua recuperação da recessão global melhor que vários outros países na Europa, mas foi sujeito a uma pressão injusta e arbitrária dos negociadores de obrigações, especuladores e agências de rating », afirma o professor de sociologia da Universidade de Notre-Dame.
Estes agentes dos mercados financeiros conseguiram, por «razões míopes ou ideológicas» levar à demissão de um Governo democraticamente eleito e potencialmente «atar as mãos do que se lhe segue», adianta Fishman, autor de um livro sobre o euro.
«Se forem deixadas desreguladas, estas forças de mercado ameaçam eclipsar a capacidade dos governos democráticos - talvez mesmo dos Estados Unidos - para fazer as suas próprias escolhas sobre impostos e gastos», sublinha Fishman.
O sociólogo estabelece semelhanças entre Portugal e a Grécia e Irlanda, mas ressalva que enquanto estes dois países apresentavam «problemas económicos claros e identificáveis», Portugal «não tinha subjacente uma crise genuína» e foi sim «sujeito a ondas sucessivas de ataques por negociadores de obrigações».
O contágio no mercado e os downgrades de ratings tornaram-se numa «profecia que se realiza a ela mesma», uma vez que as agências «forçaram o país a pedir ajuda elevando os seus custos de financiamento para níveis insustentáveis».
«Distorcendo as percepções de mercado da estabilidade de Portugal, as agências de rating - cujo papel de favorecimento da crise do subprime nos Estados Unidos foi amplamente documentado - minaram quer a sua recuperação económica, quer a liberdade política».
Agora, Portugal enfrenta políticas de austeridade impopulares, que vão afetar empréstimos a estudantes, pensões de reforma, alívio da pobreza e salários da função pública.
Fishman sugere que as descidas de rating e pressão sobre a economia resultaram ou de «ceticismo ideológico em relação ao modelo de economia mista em Portugal», ou de «falta de perspectiva histórica» relativamente a um país onde o nível de vida subiu rapidamente nos últimos 25 anos, tal como a produtividade, enquanto o desemprego desceu.
Embora o optimismo dos anos 1990 tenha resultado em «desequilíbrios económicos resultado de gastos excessivos», Fishman defende o desempenho recente do país pós, e mesmo que a queda do governo é «política normal» e «não incompetência, como alguns críticos de Portugal têm retratado».
O sociólogo levanta também a questão de o BCE não ter comprado obrigações portuguesas de forma «agressiva» para afastar a última onda de «pânico» nos mercados, e a necessidade de regular as agências de rating na Europa e Estados Unidos.
«A revolução portuguesa de 1974 inaugurou uma onda de democratização que varreu o globo. É bem possível que 2011 marque o início duma onda de usurpação da democracia por mercados desregulados, com a Itália, Espanha e Bélgica como próximas vítimas potenciais», afirma.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Outra vez M.Amaral? Não há mais ninguém?
Quando Pedro P.Coelho numa decisão arrojada e muito discutível apresenta o zigazagueante cidadão independente Fernando Nobre como cabeça de lista por Lisboa e candidato à Assembleia da República, o PSD-Açores, numa decisão nada surpreendente, mas criticável, apresenta o mesmo seu candidato de todas as eleições parlamentares, ainda antes do 25 de Abril.
Que dirão os novos quadros do PSD-A, que pretendem afirmar-se pela diferença de pensamento e de estratégia política? NADA!
Como poderão eles bolir com o "status quo" instalado há décadas?
Estão quedos e mudos, até que Berta Cabral também caia sem conseguir o que a sua ambição legítima aspirou: chegar a Santana.
Penso que Mota Amaral é um político acabado, embora com passado.
Tal como aconteceu ao seu conterrâneo Jaime Gama, que reconheceu as suas limitações, o seu tempo acabou. Há um tempo para tudo na vida.
Dr. M.A: Tenha a humildade de reconhecer, que como mais antigo parlamentar em funções deve dar lugar a outro, com mais dinamismo, ideias novas e diferentes, e que a política não já não se faz de um proselitismo maniqueísta, de um discurso pseudo-democrático, considerando os adversários os maus da fita, os irresponsáveis, diabólicos e hereges.
A escolha de Mota Amaral, dá a noção de que o PSD-A não se libertou do antigo líder. Continua a usar o velho e cansado cacique para atrair votos, alegando "experiência e credibilidade política" como se ele fosse o impoluto. Mas o eleitorado já não é o mesmo de há 20 anos.
Parafraseando um psiquiatra conhecido: Inventem-se novos deputados!
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Cavaco refém de AJJardim
Se o fosse, certamente, teria sido coerente com a escolha de um açoriano para o cargo de RR que os há também com projeção e capacidade reconhecidas.
Em política o que parece é, e esta decisão é a prova que há dois pesos e duas medidas e que o PR é refém da influência de AJJardim, que naturalmente aconselhou Cavaco na sua escolha.
Não sendo fundamental a escolha de uma personalidade natural dos Açores para o exercício de um cargo não eleito e com vida efémera, seria de toda a conveniência que o mesmo critério fosse seguido para a escolha dos RR das duas regiões autónomas.
Assim só nos resta concluir que Cavaco é contra os açorianos que são contra Cavaco e por isso ele não é o Presidente de todos os portugueses. Mais: Cavaco deu provas de um sectarismo que não prenuncia um mandato conciliador e supra-partidário, como ele afirmou, o que é muito grave para o mais alto representante do povo português.
terça-feira, 5 de abril de 2011
Novo Rep.República é Pedro Catarino (embaixador)
Embaixador Pedro Catarino nomeado representante da República nos Açores.
Cavaco optou por um embaixador que deu provas nas negociações para a transferência de Macau para a China e nas negociações com os EUA.Nenhuma outra personalidade melhor para iniciarmos contactos preliminares com vista a uma hipotética independência ou, se não chegarmos lá, à criação de um estado federado.
Se ele "tudo o que fez fez bem feito", no dizer de C.César, é caso para acreditarmos que ele saberá entender a açorianidade e tudo o que daí advém expresso na legislação regional e nas pretensões dos açorianos.