O presidente do Governo dos Açores fez hoje uma analogia entre o espírito de partilha muito próprio das Festas do Espírito Santo e a Identidade Açoriana para dizer que esse sentido de pertença e de fraternidade comunitária só está ao alcance de gente que se assegura como um Povo.
“Ora, um Povo não é coisa que passe a ser porque os outros a reconheçam, mas tão só condição de quem se conhece a si mesmo. Reafirmemos, pois, contra a escuridade e a ignorância dos catalogadores, que somos o “Povo Açoriano”! Basta nos conhecermos. Basta sabermos. Basta querermos”, afirmou Carlos César.
(foto: Gacs)
O presidente do Governo discursava na sessão solene comemorativa do Dia dos Açores, que teve lugar ao fim da manhã na Vila das Velas, ilha de S. Jorge, um dia “em que nos lembramos, também, do que éramos e dia em que olhamos o que somos, concluindo que nos orgulhamos do que vemos e da forma como recuperámos o tempo perdido. São tantos os progressos que vão acontecendo por todas as nossas ilhas que todos já quase nos habituámos a pensar que não há dificuldades que nos façam parar ou voltar para trás. Mas há sempre novos desafios, e quando não, há sempre uma nova ambição”.
Salientando o facto de, pela primeira vez, o Dia dos Açores estar a ser comemorado na ilha de S. Jorge, recordou acontecimentos e personalidades que a tornaram única, no contexto regional, e falou do muito que nela foi feito, bem como de projectos importantes a concretizar em breve, como a ampliação do aeroporto e as construções do núcleo de recreio náutico de Calheta e de ampliação do cais acostável do Porto das Velas.
O presidente do Governo, referindo a necessidade de continuar a desenvolver esforços para tranquilizar os que trabalham, para continuar a fortalecer a centralidade da família e os seus rendimentos, ultimamente tão afectados pelos aumentos dos custos dos créditos bancários, dos combustíveis e dos bens alimentares, recordou os apoios em vigor ou já anunciados, como o Complemento à Pensão dos Idosos, o Complemento Açoriano aos Abonos de Família – em que serão aplicados, no próximo ano, mais de dois milhões e seiscentos mil euros – e a ajuda nos casos de familiares portadores de deficiência ou toxicodependentes.
“Temos que continuar a somar vitórias, o que só é possível travando sempre mais batalhas. Ganhámos na negociação dos fundos comunitários europeus até 2013, o que nos ajudará certamente a continuar a ter a nossa economia a crescer mais do que a União Europeia; vencemos na última revisão da Lei de Finanças das Regiões Autónomas, que, como havíamos garantido, beneficiou e fez justiça aos Açores; vamos vencer na revisão do nosso Estatuto, conseguindo mais avanços competenciais nos sentidos pretendidos”, afirmou Carlos César.
E o presidente do Governo concluiu dizendo que “os Açores não podem parar! Nos momentos de incerteza ganharemos o alento das horas de júbilo. Como nos disse Natália, Para a frente! Lutar, batalhar. Que bom é ser Açoriano!”
“Ora, um Povo não é coisa que passe a ser porque os outros a reconheçam, mas tão só condição de quem se conhece a si mesmo. Reafirmemos, pois, contra a escuridade e a ignorância dos catalogadores, que somos o “Povo Açoriano”! Basta nos conhecermos. Basta sabermos. Basta querermos”, afirmou Carlos César.
(foto: Gacs)
O presidente do Governo discursava na sessão solene comemorativa do Dia dos Açores, que teve lugar ao fim da manhã na Vila das Velas, ilha de S. Jorge, um dia “em que nos lembramos, também, do que éramos e dia em que olhamos o que somos, concluindo que nos orgulhamos do que vemos e da forma como recuperámos o tempo perdido. São tantos os progressos que vão acontecendo por todas as nossas ilhas que todos já quase nos habituámos a pensar que não há dificuldades que nos façam parar ou voltar para trás. Mas há sempre novos desafios, e quando não, há sempre uma nova ambição”.
Salientando o facto de, pela primeira vez, o Dia dos Açores estar a ser comemorado na ilha de S. Jorge, recordou acontecimentos e personalidades que a tornaram única, no contexto regional, e falou do muito que nela foi feito, bem como de projectos importantes a concretizar em breve, como a ampliação do aeroporto e as construções do núcleo de recreio náutico de Calheta e de ampliação do cais acostável do Porto das Velas.
O presidente do Governo, referindo a necessidade de continuar a desenvolver esforços para tranquilizar os que trabalham, para continuar a fortalecer a centralidade da família e os seus rendimentos, ultimamente tão afectados pelos aumentos dos custos dos créditos bancários, dos combustíveis e dos bens alimentares, recordou os apoios em vigor ou já anunciados, como o Complemento à Pensão dos Idosos, o Complemento Açoriano aos Abonos de Família – em que serão aplicados, no próximo ano, mais de dois milhões e seiscentos mil euros – e a ajuda nos casos de familiares portadores de deficiência ou toxicodependentes.
“Temos que continuar a somar vitórias, o que só é possível travando sempre mais batalhas. Ganhámos na negociação dos fundos comunitários europeus até 2013, o que nos ajudará certamente a continuar a ter a nossa economia a crescer mais do que a União Europeia; vencemos na última revisão da Lei de Finanças das Regiões Autónomas, que, como havíamos garantido, beneficiou e fez justiça aos Açores; vamos vencer na revisão do nosso Estatuto, conseguindo mais avanços competenciais nos sentidos pretendidos”, afirmou Carlos César.
E o presidente do Governo concluiu dizendo que “os Açores não podem parar! Nos momentos de incerteza ganharemos o alento das horas de júbilo. Como nos disse Natália, Para a frente! Lutar, batalhar. Que bom é ser Açoriano!”
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