sexta-feira, 10 de julho de 2009

Triste sina a nossa!!!

Agora é uma fissura de 30 cm no tanque de combustível de viagens de longo curso do Vicking, quando este se preparava para rumar a Ponta Delgada, após estar tudo em condições, diz a Açorline.
Que mais nos ir´acontecer? E aos passageiros e às agências de viagens que durante o dia não conseguiram contactar aquele empresa?
A esta hora os horários são os antigos e nada se diz. E amanhã é sábado e tudo estará fechado. Segunda feira o barco deveria seguir para "as Ilhas".
Ilhas? Isto precisa é de um continente, com mar por todos os lados, sem barcos, sem Açorline, sem nada.
Agora dizem que o Ilha Azul, que está em Aveiro, só chega para a semana...
Decididamente isto está a correr muito mal para o Governo e para a empresa regional.
Ainda não é desta que poderemos bater palmas!
Este é o pior ano de sempre dos transportes marítimos de passageiros nos Açores, na era autonómica!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Cláudia Cardozo critica Sócrates

A deputada socialista Cláudia Cardozo, publica hoje no Açoriano oriental uma análise sobre a actuação política do Primeiro Ministro.
O leitor mais desatento pensará, certamente, que o escrito deve ter origem num dos muitos comentadores que grassam por este país, criticando, sem argumentos consistentes o Governo do PS, só porque ele perdeu as eleições europeias.
CC é, no entanto, uma deputada regional eleita e por isso tem responsabilidades políticas que não a levam a falar por falar.
Admite que Sócrates fez reformas necessárias - não diz quais - mas culpa-o de não as envolver em papel selofan e de as explicar mal aos cidadãos (onde é que eu já ouvi isto?).
Aplaudo, porém, a deputada socialista, por ter usado a sua liberdade e de não ter respeitado a disciplina e orientações partidárias. Aplaudo a sua coragem, frontalidade, ousadia, até em criticar o Grande Chefe do PS. Aplaudo também, o facto de, sendo mulher, vir juntar-se a muitas outras comentadoras que semana- a- semana, nas rádios e TV,s atiram contra tudo e contra todos, sobretudo contra os governantes que, por sentido de Estado, não podem usar nem abusar de um discurso descuidado nas provas e nos argumentos emitidos.
Cláudia Cardozo, que já foi Secretária Regional e tem responsabilidades políticas como eleita, esqueceu-se, no entanto, de fazer uma pública análise crítica ao PS, ao seu líder regional e seus dirigentes que também perderam na Região.
Criticar um destinatário ausente, é fácil, e pode transformar-se em demagogia quando os argumentos são inconsistentes e parcelares e, provavelmente, não coincidem com o pensar do eleitorado que lhe deu o direito à tribuna.
Estou esperançado que a análise à derrota do PS-Açores venha no próximo escrito, com a mesma frontalidade, crueza e destemor, mas com argumentos mais sensatos e cuidados, para que o eleitorado do PS, esclarecido dos erros de Sócrates e do PS-Açores continue a apoiá-lo.
Caso não surja essa análise, concluirei que CC, afinal, não tem a coragem e a ousadia. que demonstra. Provavelmente, está em rota de colisão com o PS e está a piscar à direita.
Será que estou enganado?

foto retirada daqui

PS: Já agora sugiro que aborde, na sua profunda análise, a demissão de M.Pinho

A policromia das Ilhas

O dia hoje está de Verão e céu azul e forte no Corvo e muito nublado em São Miguel.
Ao longo da manhã pode seguir aqui a evolução da meteorologia, o mesmo é dizer do sol, da chuva e do nevoeiro.
Ilhas de Bruma são isto mesmo: uma policromia enevoada que molda o temperamento dos açorianos.
Se pretende saber como somos, conheça-nos melhor. Vale a pena! Aproveite este Verão para ir de Ilha em Ilha, de preferência de barco.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Ps troca as voltas a Manuela F.Leite

A guerra adensa-se a propósito da PT. Depois das acusações de Henrique Granadeiro a Manuela Ferreira Leite, o PS decidiu distribuir, esta quarta-feira, documentos que provam que a líder do PSD teve responsabilidades políticas na venda da rede fixa.

O porta-voz do Partido Socialista afirmou, mesmo, que Ferreira Leite sofreu um «forte abalo na sua política de verdade» ao recusar-se a assumir a responsabilidade pela venda da rede fixa à Portugal Telecom (PT). A posição de João Tiago Silveira foi transmitida em conferência de imprensa, depois da líder social-democrata ter contrariado na terça-feira afirmações do presidente do Conselho de Administração da PT, Henrique Granadeiro.

Recorde-se que, ao contrário do que afirmara Henrique Granadeiro ao jornal «i», Ferreira Leite que a venda da rede fixa foi decidida pelo Governo socialista de António Guterres e não pelo seu, de coligação PSD/CDS-PP, liderado por Durão Barroso.

Para contestar esta posição, o porta-voz do PS fez distribuir pelos jornalistas fotocópias da resolução do Conselho de Ministros em que o executivo de Durão Barroso aprovou a venda da rede fixa à PT, assim como fotocópias do Diário da Assembleia da República em que a então ministra de Estado e das Finanças assumiu que iria negociar essa operação com a PT.

«A drª Manuela Ferreira Leite afirmou terça-feira que a decisão da venda da rede fixa à PT não era da sua responsabilidade política, mas os factos provam o contrário. A resolução do Conselho de Ministros 147/2002, de 11 de Dezembro de 2002, aprovada pelo Governo PSD/CDS-PP, do qual a drª Manuela Ferreira Leite era número dois, estipulou as condições de venda e o preço de venda da rede fixa à PT».

«No número um dessa resolução do Conselho de Ministros, refere-se o seguinte: aprovar a minuta do contrato de compra e venda da rede básica de telecomunicações e da rede de telex a celebrar entre o Estado Português e a PT Comunicações SA. Mais do que isso, essa resolução, no número três, delega na ministra de Estado e das Finanças, Maria Manuela Dias Ferreira Leite, os poderes para outorgar em nome do Governo o contrato de compra e venda da rede básica de telecomunicações e da rede de telex», declarou João Tiago Silveira

Para o porta-voz do PS, «os factos não mentem e a resolução do Conselho de Ministros 147/2002, oito meses depois do Governo PSD/CDS-PP estar em funções, onde a drª Manuela Ferreira Leite era a número dois, é que constitui a decisão política de venda da rede fixa à PT».