sábado, 31 de outubro de 2009

Está aberta a guerra!...

Está aberta a guerra entre César e a Ordem dos Médicos.
Até agora o Presidente tem conseguido manter calados os médicos: não tem havido demissões nem protestos. César conhece bem as fragilidades dos médicos e a sua dedicação aos mistéres privado e público e os médicos sabem que César não tem papas na língua quando lhe pisam os calos e não seguem as suas orientações.
Agora, por causa do protagonismo do Delegado de Saúde de São Miguel (mas isso é algum mal ou será que ele cometeu alguma asneira?) César pretende alterar a orgânica da saúde, a delegação regional da Ordem dos médicos discorda e está aberta a guerra!
Mas para se protegerem do odioso de afrontar o Presidente do Governo, os representantes regionais já passaram para a direcção nacional da Ordem a batata quente e o odioso do conflito... Afinal a delegação regional da ordem dos médicos não passa disso mesmo: de uma representação protocolar que treme quando o poder a afronta.
Também por isto se prova que a classe médica tem reconhecidas fragilidades que o povo critica de boca, mas não escreve nas reclamações.
Ai se os utentes dos serviços de saúde reclamassem pelas faltas de profissionalismo dos médicos, certamente, César agora, poderia estar muito mais à vontade.
E ainda diz a ordem que não há serviço regional de saúde nos Açores... Pois não! Enquanto os profissionais de saúde cuidarem mais dos seus bolsos que da saúde dos contribuintes, não teremos mais saúde para todos!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Reclamar é um direito e um dever!

A legislação portuguesa consagrou o direito dos cidadãos reclamarem, desde que se sintam lesados.
É para isso que existem nas repartições e serviços públicos, serviços de saúde, comércio, escritórios e empresas, livros de reclamações onde as pessoas podem dizer da sua justiça, desde que sintam que os seus direitos ou atendimento foram afectados.
Nos serviços de saúde, nomeadamente hospitais e congéneres, há falhas no atendimento médico e de meios de diagnóstico que lesam gravemente os doentes.
Há dias, um médico de prevenção, entendeu não se deslocar ao hospital para observar um doente, dizendo-lhe que no dia imediato fosse à consulta externa.
O acompanhante achou que o doente merecia outra atenção, pediu o livro de reclamações e lavrou o sucedido.
O responsável pelas urgências tentou demovê-lo a não escrever, mas, como não conseguiu, solicitou que o utente salvaguardasse os seus bons ofícios.
HÁ PARA AÍ MUITOS CIDADÃOS QUE, NAS URGÊNCIAS DOS HOSPITAIS E CENTROS DE SAÚDE, DEBILITADOS PELA DOENÇA, TEMEM RECLAMAR O DIREITO À PRESTAÇÃO DE BONS CUIDADOS DE SAÚDE.
Importa que esta atitude seja revista, urgentemente.
Reclamar é um direito e escrever a reclamação um bom serviço prestado para que melhore o atendimento público!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Berta Cabral - exemplo do bairrismo político

O discurso de Berta Cabral ontem à noite, no final da noite eleitoral, revela a dimensão da sua estatura política regional.
Pretender esconder a derrota do PSD que é, sobretudo a derrota da liderança regional social-democrata, com a sua grande vitória para a Câmara de Ponta Delgada, revela a fragilidade pessoal e política da líder social democrata.
Esperava-se uma reflexão séria e preocupada no final de uma noite eleitoral, que desse uma palavra de esperança aos milhares de açorianos militantes e votantes do PSD que viram defraudados os votos nos seus candidatos, confirmados pela liderança regional.
Esperava-se uma postura regional, primeiro e só depois uma postura concelhia. Mas Berta Cabral mostrou-se desorientada com a derrota - a maior do PSD em 35 anos de poder local - de tal forma que só se mostrou interessada em comemorar a sua vitória nas portas da Cidade, como se os Açores fossem apenas Ponta Delgada.
Berta Cabral rejeitou e menosprezou as outras ilhas e só teve uma palavra para a vitória na ilha em frente. O resto do arquipélago, ignorou-o e isso diz bem da pequena dimensão política da lider concelhia do PSD.
Nenhum dos outros lideres, mesmo de partidos com menor votação, tiveram uma atitude tão redutora, paroquial ou bairrista.
As acções ficam em quem as pratica, mas não augura nada de bom a fraca lider do PSD-Açores.
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