As recentes declarações da Administração da Cofaco Açores que, no entanto, mantém os escritórios centrais em Lisboa (tão açorianos que eles são! Onde será que deixam os seus impostos?) vem confirmar as perturbações sociais de uma crise cujo fim não se adivinha.
Deslocalizar, diariamente, 60 mulheres trabalhadoras de uma fábrica da Horta para a Madalena do Pico, é uma proposta indigna e merece o nosso mais veemente protesto e não aceitamos que o encerramento da fábrica no Faial, justifique a modernização da do Pico, pois o produto laborado é importado.
Não estamos em território contínuo e o mar não é um rio!...
Nos últimos dias tem-se falado da aquisição do capital de várias empresas pela Região. Resta saber em que moldes e durante quanto tempo. É uma forma de controlar um sector para o qual o estado não está nem vocacionado nem preparado.
Antes de se capitalizar empresas com dinheiros públicos, importa investigar sobre a correcção das suas gestões, para que não estejamos todos a encher os bolsos de quem geriu os seus interesses empresariais a seu belo prazer.
O estado não serve para comprar ou encobrir os erros dos empresários, mas para zelar pelos interesses colectivos.
Os erros pagam-se e não é agora em tempo de crise que se deve apagar o mal feito e usurpar do herário público os erros cometidos em tempo de abundância.
Se a indústria da beterraba é importante para a economia micaelense, se há indústrias e empresas viáveis e socialmente indispensáveis, que se dê oportunidade a novos investidores locais ou do exterior, em parcerias ou não, para criarem novas e saudáveis empresas.
As outras, que vão à falência. Sempre assim foi!
Queremos empresas saudáveis. E este é o tempo de varrer a casa de tudo quanto apodrece, porque para novos tempos, novas dinâmicas e novas empresas vocacionadas mais para o bom e social desempenho que para os lucros individuais.
Deslocalizar, diariamente, 60 mulheres trabalhadoras de uma fábrica da Horta para a Madalena do Pico, é uma proposta indigna e merece o nosso mais veemente protesto e não aceitamos que o encerramento da fábrica no Faial, justifique a modernização da do Pico, pois o produto laborado é importado.
Não estamos em território contínuo e o mar não é um rio!...
Nos últimos dias tem-se falado da aquisição do capital de várias empresas pela Região. Resta saber em que moldes e durante quanto tempo. É uma forma de controlar um sector para o qual o estado não está nem vocacionado nem preparado.
Antes de se capitalizar empresas com dinheiros públicos, importa investigar sobre a correcção das suas gestões, para que não estejamos todos a encher os bolsos de quem geriu os seus interesses empresariais a seu belo prazer.
O estado não serve para comprar ou encobrir os erros dos empresários, mas para zelar pelos interesses colectivos.
Os erros pagam-se e não é agora em tempo de crise que se deve apagar o mal feito e usurpar do herário público os erros cometidos em tempo de abundância.
Se a indústria da beterraba é importante para a economia micaelense, se há indústrias e empresas viáveis e socialmente indispensáveis, que se dê oportunidade a novos investidores locais ou do exterior, em parcerias ou não, para criarem novas e saudáveis empresas.
As outras, que vão à falência. Sempre assim foi!