Há uns anos atrás dizia-se que a melhoria da saúde nos Açores, passava pelo aumento do pessoal médico e de enfermagem, pelos meios de diagnóstico e de tratamento das doenças, pelo acesso de todos aos cuidados de saúde primários e diferenciados.
As Escolas de enfermagem de Ponta Delgada e de Angra do Heroismo, continuam a dar um grande contributo para a formação de profissionais de saúde, mas os novos enfermeiros no final do curso vêem-se a braços para arranjar colocação e alguns, este ano, tiveram que rumar às Canárias para exercer, temporariamente, a profissão a troco de uns míseris 1.500 euros, o que, tendo em conta o custo de vida e as tabelas salariais naquela região espanhola, é ordenado baixo.
Será que mais anos menos ano as Escolas Superiores de Enfermagem vão ter que fechar?
Ou o Governo e as entidades que prestam cuidados de saúde, terão de examinar a qualidade do serviço que prestam aos utentes?
Em meu entender de nada serve fazer-se novos hospitais e centros de saúde se os cuidados prestados não têm a qualidade exigida por falta de formação especializada dos profissionais de saúde: médicos e enfermeiros.
Se não nos sentarmos à mesa quanto antes para reflectir sobre isto, corremos o risco de a mortalidade e morbilidade aumentarem mais nos Açores e passarmos para a cauda da Europa.
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Pois é...para se entrar em Medicina, uma média de 18,5 pode não chegar....e também se diz que há falta de médicos. E há.
Em Portugal, há Centros de Saúde com quadros médicos quease preenchidos por espanhóis. Nada de espantar, se não se desse o facto de ,muitas vezes, os nomes comerciais dos medicamentos não serem os mesmos de Espanha...e aí estão "nuestros hermanos" médicos de "Simposium Terapêutico" à frente, para descobrir o nome que hão colocar na receita...O doente espera o tempo que for necessário...
Enviar um comentário