Já não é a primeira vez que Bush dá o dito por não dito, como comprova a carta que a PALCO lhe enviou a protestar pela atitude presidencial.
É caso para dizer que com amigos destes...
Leia a notícia publicada pela agência Lusa:
EUA: Declarações de Bush sobre ensino do português são "muito ofensivas" - Associação
27 de Novembro de 2007, 17:07
Lisboa, 27 Nov (Lusa) - O Conselho de Liderança Luso-Americano nos Estados Unidos (PALCUS) considera "muito ofensiva" a posição do Presidente norte-americano, George W. Bush, ao considerar o ensino do português um "projecto esbanjador".
No passado dia 13 de Novembro, o Presidente norte-americano vetou uma proposta de financiamento de programas de educação, onde se incluía o ensino do português como segunda língua, classificando-os como "projectos esbanjadores".
"O Congresso deve aos contribuintes esforços melhores", disse Bush na altura.
Numa carta enviada a George W. Bush, o PALCUS afirma que "o ataque ao ensino do português como uma segunda língua foi uma surpresa", tendo em conta que o presidente norte-americano havia defendido, em Janeiro de 2006, "a necessidade de melhorar o ensino das línguas estrangeiras".
O conselho recordou ainda que o Departamento de Estado norte-americano defendeu, em Maio passado, que os Estados Unidos ficariam bem servidos com uma força de profissionais bilingues, uma vez que há mais de 200 milhões de falantes de português nos cinco continentes.
"Além disso, Portugal sempre foi considerado um consistente amigo e aliado dos Estados Unidos. Portugal foi o primeiro país a reconhecer a independência dos Estados Unidos, foi aliado na guerra contra o Iraque e acolhe a força aérea norte-americana na base das Lajes, nos Açores", lê-se na missiva.
Sublinhando que houve uma "grosseira má interpretação" da proposta para o financiamento de programas de educação, onde se incluía o ensino do português como segunda língua, o PALCUS lembra que a língua portuguesa foi considerada pelo Secretário da Educação como "uma língua crítica para a segurança nacional dos Estados Unidos".
"Foi também identificada como uma das línguas menos promovidas e ensinadas nas escolas secundárias e nas universidades", afirma o conselho.
Para o PALCUS, o veto do Presidente norte-americano é um "insulto" para cada luso-americano que contribuiu imensamente para a formação e crescimento dos Estados Unidos".
"Os luso-americanos são trabalhadores, auto-suficientes e cidadãos bem integrados nesta grande nação. Além disso, a República de Portugal merece mais respeito do presidente dos Estados Unidos", defende.
O Conselho de Liderança Luso-Americano nos Estados Unidos (PALCUS) afirma que representa mais de um milhão de luso-americanos nos Estados Unidos.
MCL.
Lusa/fim
27 de Novembro de 2007, 17:07
Lisboa, 27 Nov (Lusa) - O Conselho de Liderança Luso-Americano nos Estados Unidos (PALCUS) considera "muito ofensiva" a posição do Presidente norte-americano, George W. Bush, ao considerar o ensino do português um "projecto esbanjador".
No passado dia 13 de Novembro, o Presidente norte-americano vetou uma proposta de financiamento de programas de educação, onde se incluía o ensino do português como segunda língua, classificando-os como "projectos esbanjadores".
"O Congresso deve aos contribuintes esforços melhores", disse Bush na altura.
Numa carta enviada a George W. Bush, o PALCUS afirma que "o ataque ao ensino do português como uma segunda língua foi uma surpresa", tendo em conta que o presidente norte-americano havia defendido, em Janeiro de 2006, "a necessidade de melhorar o ensino das línguas estrangeiras".
O conselho recordou ainda que o Departamento de Estado norte-americano defendeu, em Maio passado, que os Estados Unidos ficariam bem servidos com uma força de profissionais bilingues, uma vez que há mais de 200 milhões de falantes de português nos cinco continentes.
"Além disso, Portugal sempre foi considerado um consistente amigo e aliado dos Estados Unidos. Portugal foi o primeiro país a reconhecer a independência dos Estados Unidos, foi aliado na guerra contra o Iraque e acolhe a força aérea norte-americana na base das Lajes, nos Açores", lê-se na missiva.
Sublinhando que houve uma "grosseira má interpretação" da proposta para o financiamento de programas de educação, onde se incluía o ensino do português como segunda língua, o PALCUS lembra que a língua portuguesa foi considerada pelo Secretário da Educação como "uma língua crítica para a segurança nacional dos Estados Unidos".
"Foi também identificada como uma das línguas menos promovidas e ensinadas nas escolas secundárias e nas universidades", afirma o conselho.
Para o PALCUS, o veto do Presidente norte-americano é um "insulto" para cada luso-americano que contribuiu imensamente para a formação e crescimento dos Estados Unidos".
"Os luso-americanos são trabalhadores, auto-suficientes e cidadãos bem integrados nesta grande nação. Além disso, a República de Portugal merece mais respeito do presidente dos Estados Unidos", defende.
O Conselho de Liderança Luso-Americano nos Estados Unidos (PALCUS) afirma que representa mais de um milhão de luso-americanos nos Estados Unidos.
MCL.
Lusa/fim