O PSD acaba de realizar mais um congresso, uma vez mais sob a liderança reforçada de Costa Neves. O lider social-democrata, que nas primárias não conseguiu desfeitear Natalino Viveiros na Ilha de São Miguel, apresentou uma lista única para os orgãos regionais do partido que obteve a larga maioria dos congressistas.
Para além dos apelos aos militantes de que agora é que vai ser, porque o governo está esgotado e temos um projecto diferente para o desenvolvimento dos Açores, nada mais passou para a opinião pública digno de realce.
Mesmo assim, o PSD que há mais de uma década se encontra fora da cadeira do poder, vai tocar a reunir para conquistar as cadeiras do poder, perdidas após a saída de Mota Amaral. Está, portanto a criar um novo elan que se traduz num discurso populista e por vezes extremista do seu lider terceirense. Resta saber se com este impetuoso toque a rebate, as hostes tradicionalmente social-democratas se vão congregar em torno de um lider, que não conseguiu fazer-se ouvir nem no Parlamento Nacional, nem na Câmara Municipal de Angra. Por isso, de tempos a tempos, ei-lo na comunicação social para criticar, com veemência, o óbvio mas sem apresentar alternativas mobilizadoras e inovadoras.
C.César já em campanha para as próximas regionais, tem vantagem pela obra feita. Começa, no entanto, a indiciar falta de frescura e de novas ideias para o desenvolvimento das Ilhas, a par de um distanciamento das pessoas e dos militantes do seu partido.
Governar bem e responder às necessidades das populações deve gerar empatia, o envolvimento e participação dos cidadãos no processo de desenvolvimento. De contrário, o alheamento popular atinge os próprios fundamentos de uma democracia participada e dinâmica.
Quase em fim de legislatura, este deve ser um motivo de reflexão atenta tanto para C.Neves como para C.César.
Para além dos apelos aos militantes de que agora é que vai ser, porque o governo está esgotado e temos um projecto diferente para o desenvolvimento dos Açores, nada mais passou para a opinião pública digno de realce.
Mesmo assim, o PSD que há mais de uma década se encontra fora da cadeira do poder, vai tocar a reunir para conquistar as cadeiras do poder, perdidas após a saída de Mota Amaral. Está, portanto a criar um novo elan que se traduz num discurso populista e por vezes extremista do seu lider terceirense. Resta saber se com este impetuoso toque a rebate, as hostes tradicionalmente social-democratas se vão congregar em torno de um lider, que não conseguiu fazer-se ouvir nem no Parlamento Nacional, nem na Câmara Municipal de Angra. Por isso, de tempos a tempos, ei-lo na comunicação social para criticar, com veemência, o óbvio mas sem apresentar alternativas mobilizadoras e inovadoras.
C.César já em campanha para as próximas regionais, tem vantagem pela obra feita. Começa, no entanto, a indiciar falta de frescura e de novas ideias para o desenvolvimento das Ilhas, a par de um distanciamento das pessoas e dos militantes do seu partido.
Governar bem e responder às necessidades das populações deve gerar empatia, o envolvimento e participação dos cidadãos no processo de desenvolvimento. De contrário, o alheamento popular atinge os próprios fundamentos de uma democracia participada e dinâmica.
Quase em fim de legislatura, este deve ser um motivo de reflexão atenta tanto para C.Neves como para C.César.
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