domingo, 28 de setembro de 2008

César e o estatuto de um político verdadeiro

Carlos César numa enytrevista ao semanário SOL afirma que o próximo será o seu último mandato. César está convencido que vai vencer as Regionais de 19 de Outubro. Desconfia, no entanto, que Cavaco Silva, na senda do seu anti-autonomismo, possa vetar politicamente o Estatuto Político Administrativo dos Açores, reaprovado por unanimidade na Assembleia da República.

Será que César não reza a todos os social-democratas, (inclusivé Mota Amaral) para que o Presidente vete politicamente o documento e para que o Tribunal Constitucional, vete a norma detestada por Cavaco?

César arrisca por isso dar o dito pelo não dito. Por que não igualar o seu antecessor, no domínio do poder autonómico? Até aos 20 anos, como MA?

Se a política não é uma escola de virtudes, importa, todavia, que os líderes cumpram a sua palavra perante o povo que os elegeu.

Se César cumprir o que disse, ficará na história da autonomia pelo seu importante contributo ao desenvolvimento das Ilhas, pelo rigor da sua administração e pelo cumprimento da palavra dada, qualidades que os eleitores muito apreciam e a história consagra.

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