A notícia/mentira(?) veiculada hoje pelo Diário dos Açores sobre a nomeação do ex-líder social-democrata Marques Mendes para representante da República para os Açores teve o mérito de agitar a opinião pública e os responsáveis políticos para a escolha de uma figura que substituirá o atual representante que já apresentou a sua demissão.
Quem não atribui grande importância à política, poderá ter aceite a nomeação/mentira, sem pestanejar nem comentar.
Pode,no entanto o Presidente da República estar a preparar alguém que seja próximo da sua entourage e do seu grupo de apoiantes, como se representar a república fosse o mesmo que representar o Presidente da República. As escolhas das personalidades convidadas por Cavaco para o conselho de Estado, não deixam adivinhar nada de bom.
Cavaco, tal como no tempo da AD, rodear-se-á de súbditos e apoiantes, colocando-os nos lugares cuja nomeação lhe cabe. Mesmo que o Governo e a Assembleia Legislativa Regional discordem do nome proposto por Belém.
Cavaco é Cavaco e a capa de bonomia e consenso faz lembrar a função conciliadora e moderadora imposta por D.Pedro IV na Carta Constitucional, para agradar à nobreza e ao clero e com laivos de absolutismo.
Não basta dar a palavra ao povo. É preciso respeitá-lo na sua totalidade e não só nas facções maioritárias, resultantes dos atos eleitorais.
Se os responsáveis políticos regionais não se apressarem a colocar a substituição do representante da república na agenda, pode ser que o Cavaquismo chegue aos Açores, por intermédio de mais um serventuário do centralismo, mais interessado em agradar ao inquilino de Belém do que em servir as justas aspirações e desígnios do povo açoriano que ajudou D.Pedro a derrotar o absolutismo miguelista.
Parece que a história se repete.
Oxalá não se chegue a declarar o Grito do Ipiranga, para que Lisboa perceba os direitos das "colónias"...
Quem não atribui grande importância à política, poderá ter aceite a nomeação/mentira, sem pestanejar nem comentar.
Pode,no entanto o Presidente da República estar a preparar alguém que seja próximo da sua entourage e do seu grupo de apoiantes, como se representar a república fosse o mesmo que representar o Presidente da República. As escolhas das personalidades convidadas por Cavaco para o conselho de Estado, não deixam adivinhar nada de bom.
Cavaco, tal como no tempo da AD, rodear-se-á de súbditos e apoiantes, colocando-os nos lugares cuja nomeação lhe cabe. Mesmo que o Governo e a Assembleia Legislativa Regional discordem do nome proposto por Belém.
Cavaco é Cavaco e a capa de bonomia e consenso faz lembrar a função conciliadora e moderadora imposta por D.Pedro IV na Carta Constitucional, para agradar à nobreza e ao clero e com laivos de absolutismo.
Não basta dar a palavra ao povo. É preciso respeitá-lo na sua totalidade e não só nas facções maioritárias, resultantes dos atos eleitorais.
Se os responsáveis políticos regionais não se apressarem a colocar a substituição do representante da república na agenda, pode ser que o Cavaquismo chegue aos Açores, por intermédio de mais um serventuário do centralismo, mais interessado em agradar ao inquilino de Belém do que em servir as justas aspirações e desígnios do povo açoriano que ajudou D.Pedro a derrotar o absolutismo miguelista.
Parece que a história se repete.
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