Há dias um artigo publicado no semanário Terra Nostra denunciava a falta de pessoal e os maus cuidados prestados a utentes do Lar da Levada, pertencente à Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada. Tenho informação de fonte médica que o mesmo se passa noutras instituições do género, sobretudo por falta de pessoal de enfermagem.
O Governo é a entidade pública que distribui verbas pelas IPSS, importa, pois que fiscalize a qualidade dos serviços prestados. De contrário pode-se estar a encobrir situações gritantes que não servem os nossos idosos numa etapa da vida que eles merecem seja minimamente penosa e feliz.
O texto, que abaixo transcrevo, do Açoriano Oriental, pode pintar de côr de rosa a realidade dos Lares.
Está a ser apreciado um diploma que visa a criação de uma rede de cuidados continuados e integrados dirigida aos idosos de todas as ilhas
A ideia passa por conferir uma maior articulação e agilização de respostas entre os serviços de Saúde e da Segurança Social através das instituições particulares de solidariedade social.De acordo com a directora regional da Solidariedade e Segurança Social, Andreia Cardoso, esta será a melhor forma de chegar aos idosos mais dependentes, permitindo que estes possam permanecer em casa o maior tempo possível com maior qualidade de vida.É que, entretanto, nos últimos três anos, os idosos açorianos têm vindo a ser assistidos por via da rede destinada a cidadãos com necessidades especiais. Foram criadas equipas multidisciplinares especializadas, pelo Instituto de Acção Social, com técnicos de assistência social, psicólogos, nutricionistas, animadores, com vista a qualificar o tipo de resposta junto dos mais velhos.Equipas estas concentradas nas cidades de Ponta Delgada, Horta e Angra do Heroísmo, no sentido de apoiar as instituições com pessoal em acolhimento - lar ou residência -, apoio ao domicílio e centro de convívio de idosos, aponta Andreia Cardoso ao Açorianos Oriental. Hoje estão em curso um conjunto de investimentos para os idosos, designadamente a implementação progressiva do alargamento do tempo de serviço de apoio ao domicílio e, por outro lado, a criação de pequenas residências nas zonas rurais, indica a titular da pasta da Solidariedade e Segurança Social.Outro dos seus objectivos, passa igualmente por garantir a prestação de apoio ao domicílio durante o fim-de-semana, meta esta que a directora regional espera atingir em breve, garante ao Açoriano Oriental.E com a criação da rede de cuidados continuados e integrados, Andreia Cardoso acredita que as novas soluções poderão aprofundar o planeamento e coordenação ao nível dos serviços de apoio que, para além dos cuidados de saúde, prevêem ainda a alimentação e higiene, especialmente vocacionadas para a terceira idade.Com a introdução do sistema integrado, a Direcção Regional da Solidariedade e Segurança Social pretende abranger agora os idosos espalhados por todas as ilhas. Actualmente, os cuidados continuados já chegam a mais de 150 idosos, enquanto na área da acção social são já mais de oito mil.Recorde-se que em 2004, cerca de 32 mil cidadãos idosos residiam nos Açores, segundo relatório da Provedoria da Justiça acerca do funcionamento dos lares de terceira idade, o correspondente, aproximadamente, a 13% de uma população de 242 mil habitantes.Nessa altura, o arquipélago dispunha de 24 lares de terceira idade, acolhendo 919 idosos, o que correspondia a 2,87% da população com 65 anos ou mais, em oito das nove ilhas da Região, com excepção do Corvo, única ilha onde não existe estrutura do género.São lares geralmente de propriedade de instituições particulares de solidariedade social, nomeadamente as Santas Casas da Misericórdia. Até 2004 não haviam lares de idosos públicos. (jornal Açoriano Oriental)
A ideia passa por conferir uma maior articulação e agilização de respostas entre os serviços de Saúde e da Segurança Social através das instituições particulares de solidariedade social.De acordo com a directora regional da Solidariedade e Segurança Social, Andreia Cardoso, esta será a melhor forma de chegar aos idosos mais dependentes, permitindo que estes possam permanecer em casa o maior tempo possível com maior qualidade de vida.É que, entretanto, nos últimos três anos, os idosos açorianos têm vindo a ser assistidos por via da rede destinada a cidadãos com necessidades especiais. Foram criadas equipas multidisciplinares especializadas, pelo Instituto de Acção Social, com técnicos de assistência social, psicólogos, nutricionistas, animadores, com vista a qualificar o tipo de resposta junto dos mais velhos.Equipas estas concentradas nas cidades de Ponta Delgada, Horta e Angra do Heroísmo, no sentido de apoiar as instituições com pessoal em acolhimento - lar ou residência -, apoio ao domicílio e centro de convívio de idosos, aponta Andreia Cardoso ao Açorianos Oriental. Hoje estão em curso um conjunto de investimentos para os idosos, designadamente a implementação progressiva do alargamento do tempo de serviço de apoio ao domicílio e, por outro lado, a criação de pequenas residências nas zonas rurais, indica a titular da pasta da Solidariedade e Segurança Social.Outro dos seus objectivos, passa igualmente por garantir a prestação de apoio ao domicílio durante o fim-de-semana, meta esta que a directora regional espera atingir em breve, garante ao Açoriano Oriental.E com a criação da rede de cuidados continuados e integrados, Andreia Cardoso acredita que as novas soluções poderão aprofundar o planeamento e coordenação ao nível dos serviços de apoio que, para além dos cuidados de saúde, prevêem ainda a alimentação e higiene, especialmente vocacionadas para a terceira idade.Com a introdução do sistema integrado, a Direcção Regional da Solidariedade e Segurança Social pretende abranger agora os idosos espalhados por todas as ilhas. Actualmente, os cuidados continuados já chegam a mais de 150 idosos, enquanto na área da acção social são já mais de oito mil.Recorde-se que em 2004, cerca de 32 mil cidadãos idosos residiam nos Açores, segundo relatório da Provedoria da Justiça acerca do funcionamento dos lares de terceira idade, o correspondente, aproximadamente, a 13% de uma população de 242 mil habitantes.Nessa altura, o arquipélago dispunha de 24 lares de terceira idade, acolhendo 919 idosos, o que correspondia a 2,87% da população com 65 anos ou mais, em oito das nove ilhas da Região, com excepção do Corvo, única ilha onde não existe estrutura do género.São lares geralmente de propriedade de instituições particulares de solidariedade social, nomeadamente as Santas Casas da Misericórdia. Até 2004 não haviam lares de idosos públicos. (jornal Açoriano Oriental)
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