Passados todos estes anos, Carlos César e Álvaro Dâmaso entenderam que os Açores precisam do contributo de todos, sobretudo dos que já deram provas de capacidade para o desempenho de tarefas relevantes. Um exemplo que, servindo embora estratégias político-partidárias, (não somos ingénuos!) deve ser referência para o futuro.
Aqui fica a notícia e foto publicada pelo GAC.S:
"Vantagens dos Açores devem ser valorizadas num contexto de concorrência num mercado aberto
O presidente do Governo dos Açores disse hoje ser importante identificar, promover, valorizar e potenciar, com muito rigor e realismo, as vantagens dos Açores num mercado aberto onde os capitais circulam sem barreiras e as possibilidades de investimento são cada vez mais globalizadas, sendo um esforço inglório e condenado ao fracasso tentar vender o que não tem mercado.
Carlos César falava na cerimónia da tomada de posse do novo presidente do Conselho de Administração da Agência para a Promoção do Investimento dos Açores (APIA), Álvaro Dâmaso, e da administradora não executiva, Leonor Albergaria, e apontou, como algumas dessas vantagens, a menor carga fiscal, uma população jovem, a estabilidade política e a estabilidade económica e financeira, o crescente nível de qualidade da infra-estruturação, bons sistemas de incentivos ao investimento privado e uma posição geoestratégica intercontinental revalorizada.
Particularizando, com especial ênfase, a estabilidade financeira açoriana, disse que “esta realidade é tão mais segura e evidente quanto, ao contrário do Continente e da Região Autónoma da Madeira, os Açores já efectuaram o seu esforço de consolidação e ajustamento orçamental – em que a estabilização das despesas de funcionamento da Administração Pública Regional é apenas um exemplo –, não se prevendo, por isso, a médio prazo, qualquer constrangimento na disponibilização crescente de financiamentos para promoção do investimento.”
Pelo contrário, adiantou o presidente do Governo, os Açores poderão, num quadro de novas prioridades, reforçar significativamente a disponibilização de meios à promoção do investimento privado e à qualificação dos recursos humanos.
Para Carlos César o momento é de viragem no paradigma de desenvolvimento regional, que coincide com o novo ciclo europeu de programação de fundos. Até 2013, as prioridades politicas regionais estão devidamente identificadas e quantificadas no Quadro de Referência Estratégico dos Açores (QRESA), mas a ambição do Governo Regional – revelou – “não é apenas a de repercutir linearmente esta densidade de apoios na dinamização da nossa Região. Muito para além da quantidade, queremos também ampliar a produtividade e agir no sentido do apuro do impacto real e sustentável desses mesmos recursos.”
Afirmando que a atracção de investimento externo é um factor crítico de sucesso para o desenvolvimento na Região, o presidente do Governo manifestou-se convicto dos bons resultados do trabalho da APIA e anunciou haver já intenções seguras de investimentos nos Açores em áreas ou sectores ainda pouco explorados e que representam segmentos de mercado emergentes na estrutura produtiva regional, nomeadamente nos sectores do turismo, do ambiente, energias renováveis, serviços e tecnologias.
Importa, pois – disse, a terminar – “continuar a trabalhar, fixando os projectos já apresentados e angariando outros. Os Açores necessitam dessas presenças investidoras em áreas que não estão preenchidas ou em outras que carecem de uma revalorização, sendo certo que os investidores encontrarão no Governo Regional, nessa perspectiva interveniente, um parceiro de facilitação das suas oportunidades de negócio.” (GAC.S)
O presidente do Governo dos Açores disse hoje ser importante identificar, promover, valorizar e potenciar, com muito rigor e realismo, as vantagens dos Açores num mercado aberto onde os capitais circulam sem barreiras e as possibilidades de investimento são cada vez mais globalizadas, sendo um esforço inglório e condenado ao fracasso tentar vender o que não tem mercado.
Carlos César falava na cerimónia da tomada de posse do novo presidente do Conselho de Administração da Agência para a Promoção do Investimento dos Açores (APIA), Álvaro Dâmaso, e da administradora não executiva, Leonor Albergaria, e apontou, como algumas dessas vantagens, a menor carga fiscal, uma população jovem, a estabilidade política e a estabilidade económica e financeira, o crescente nível de qualidade da infra-estruturação, bons sistemas de incentivos ao investimento privado e uma posição geoestratégica intercontinental revalorizada.
Particularizando, com especial ênfase, a estabilidade financeira açoriana, disse que “esta realidade é tão mais segura e evidente quanto, ao contrário do Continente e da Região Autónoma da Madeira, os Açores já efectuaram o seu esforço de consolidação e ajustamento orçamental – em que a estabilização das despesas de funcionamento da Administração Pública Regional é apenas um exemplo –, não se prevendo, por isso, a médio prazo, qualquer constrangimento na disponibilização crescente de financiamentos para promoção do investimento.”
Pelo contrário, adiantou o presidente do Governo, os Açores poderão, num quadro de novas prioridades, reforçar significativamente a disponibilização de meios à promoção do investimento privado e à qualificação dos recursos humanos.
Para Carlos César o momento é de viragem no paradigma de desenvolvimento regional, que coincide com o novo ciclo europeu de programação de fundos. Até 2013, as prioridades politicas regionais estão devidamente identificadas e quantificadas no Quadro de Referência Estratégico dos Açores (QRESA), mas a ambição do Governo Regional – revelou – “não é apenas a de repercutir linearmente esta densidade de apoios na dinamização da nossa Região. Muito para além da quantidade, queremos também ampliar a produtividade e agir no sentido do apuro do impacto real e sustentável desses mesmos recursos.”
Afirmando que a atracção de investimento externo é um factor crítico de sucesso para o desenvolvimento na Região, o presidente do Governo manifestou-se convicto dos bons resultados do trabalho da APIA e anunciou haver já intenções seguras de investimentos nos Açores em áreas ou sectores ainda pouco explorados e que representam segmentos de mercado emergentes na estrutura produtiva regional, nomeadamente nos sectores do turismo, do ambiente, energias renováveis, serviços e tecnologias.
Importa, pois – disse, a terminar – “continuar a trabalhar, fixando os projectos já apresentados e angariando outros. Os Açores necessitam dessas presenças investidoras em áreas que não estão preenchidas ou em outras que carecem de uma revalorização, sendo certo que os investidores encontrarão no Governo Regional, nessa perspectiva interveniente, um parceiro de facilitação das suas oportunidades de negócio.” (GAC.S)
1 comentário:
Ainda que esta nomeação possa fazer parte do acordo tácito entre as duas maiores forças políticas quanto à distribuição de lugares "de destaque"...não deixa de ser positivo.
A competência não devia ser desprezada consoante o cartão partidário de cada um, mas é o mais frequente nas democracias, mesmo nas ditas "avançadas".
Acho muito bem que Dâmaso colabore com o governo de César.
Pelos Açores.
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