segunda-feira, 8 de junho de 2009

A derrota de César e a reflexão que se impõe


Carlos César foi o grande derrotado das eleições europeias.
Desvalorizou os adversários e, ao contrário do que seria correcto - apoiar e valorizar sobremaneira Luís Paulo Alves, que tal como Casaca fará o seu trabalho, independentemente do cabeça da lista do PS - afastou-se para os Estados Unidos e Canadá, quando poderia ter ido apenas às comemorações do Dia dos Açores.
César perdeu em oito ilhas e arrisca-se a perder alguns dos tradicionais municípios.
Enviar recados a Lisboa e ao partido quando se ganha por maioria absoluta é fácil.
Agora, face a uma estrondosa derrota, perde-se a razão quando se alega a figura do cabeça de lista. Esta derrota, retira força política a César, ao PS-Açores-
É preciso se dê o exemplo em casa. E essa prática falta ao líder socialista, pois a história recente da autonomia tem um exemplo de que todos se recordam.
Oxalá os dirigentes socialistas, façam uma reflexão séria sobre as causas do descalabro e inflitam procedimentos de altivez e auto-convencimento que não se conformam com a simplicidade e a humildade de quem serve, temporariamente, o bem-comum e a democracia em funções governativas.
Oxalá o Espírito Santo (ver imagem tirada daqui ) infunda sobre César os seus dons, nomeadamente a sabedoria e o entendimento, para que possam governar bem e a bem de todos.

1 comentário:

Anónimo disse...

A Estratégia do César!
Todos tínhamos noção que Luís Paulo Alves não era, não é e, não será, definitivamente, um bom deputado europeu. César usou da sua autoridade e da sua legitimidade para impor um candidato maleável e fraco que, nada engrandece os Açores pois, nada percebe de União Europeia. É um erro pensar que na União Europeia só se fala de vaquinhas e de pesca, é um erro não enviar para União Europeia um candidato(a) com uma visão global e especifica das reais necessidades açorianas mas, também, das reais possibilidade europeias.
Luís Paulo Alves é um candidato fraco, vaidoso e sem ideias europeias, por exemplo a sua proposta de criar um Eramus Universal é sintomático de uma pessoa que não sabe do que fala pois, já existe um Eramus Mundus.
Os líderes políticos têm que ter a coragem de um vez por todas de escolherem os melhores candidatos para os cargos, independentemente, de este ou aquele candidato ser ou não do agrado do seleccionador.
O espírito que persiste nos Açores de "deixam-me rodear dos piores que serei o melhor" tem que acabar neste arquipélago. Temos, definitivamente, que dar lugar aos melhores, independentemente, de gostarmos ou não das pessoas, o que interessa é o superior interesse regional e a capacidade pessoal da pessoa.
O espírito que deve prevalecer nos Açores é e deve ser “ deixa-me rodear dos melhores porque assim poderei ser como um deles.”
Caro | 06.08.09 - 2:35 pm | #