A 6 de Junho de 1975, os micaelenses manifestaram-se em Ponta Delgada, reclamando um poder mais próximo para resolver as dificuldades que então se vivia.
Estávamos num período revolucionário. Os açorianos, que durante o regime fascista "resolveram" as dificuldades de vida emigrando para os Estados Unidos e Canadá (à razão de um milhar por mês) caminhavam, perigosamente, para a desertificação. E os que ficavam, não viam futuro.
Impunha-se uma tomada de posição firme, para que Lisboa, descentralizasse o poder e se encontrasse novos rumos, para o futuro dos Açores.
Uns gritaram: Independência!, outros Autodeterminação!, mas todos pretendiam ver os Açores mais desenvolvidos, em liberdade, estabilidade, justiça e segurança.
Há quem pretenda associar a maior manifestação popular açoriana, jamais vista, a grupos direitistas, anti-comunistas e independentistas. Seguiram-se prisões arbitrárias...
Foi, antes de mais, um protesto público, um levantar a voz perante o centralismo lisboeta, cujo horizonte raramente ultrapassa a barra do Tejo.
O grito valeu a pena e repertir-se-á quando os direitos do povo açoriano voltarem a ser violados!
(imagem retirada daqui, com a devida vénia)
Estávamos num período revolucionário. Os açorianos, que durante o regime fascista "resolveram" as dificuldades de vida emigrando para os Estados Unidos e Canadá (à razão de um milhar por mês) caminhavam, perigosamente, para a desertificação. E os que ficavam, não viam futuro.
Impunha-se uma tomada de posição firme, para que Lisboa, descentralizasse o poder e se encontrasse novos rumos, para o futuro dos Açores.
Uns gritaram: Independência!, outros Autodeterminação!, mas todos pretendiam ver os Açores mais desenvolvidos, em liberdade, estabilidade, justiça e segurança.
Há quem pretenda associar a maior manifestação popular açoriana, jamais vista, a grupos direitistas, anti-comunistas e independentistas. Seguiram-se prisões arbitrárias...
Foi, antes de mais, um protesto público, um levantar a voz perante o centralismo lisboeta, cujo horizonte raramente ultrapassa a barra do Tejo.
O grito valeu a pena e repertir-se-á quando os direitos do povo açoriano voltarem a ser violados!
(imagem retirada daqui, com a devida vénia)
1 comentário:
Lamento meu amigo mas o 6 de Junho ainda não se cumpriu totalmente pelo simples facto de continuar a haver hoje um "centralismo" de contornos colonialistas evidente.
Por uns Açores livres!
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